Biblioteca Pública Municipal de São Bernardo do Campo

Alexandre e outros heróis /

Autor(es): Ramos, Graciliano, 1892-1953 [Autor ].
Colaborador(es): Moraes [Ilustrador].
Tipo de material: TextoTextoEditora: Rio de Janeiro : Record, 1981Edição: 20. ed.Descrição: 198 p. : il. ; 21 cm.Assunto(s): Conto brasileiro | ModernismoSumário: “Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.” Fonte pesquisada: www.record.com.br
Tipo de material Localização atual Setor Classificação Exemplar Situação Previsão de devolução Código de barras
Livro e folheto Biblioteca Machado de Assis
Acervo geral
Circulante 869.93015 R143a 1982 (Percorrer estante) e. 16 Disponível 00155063
Livro e folheto Biblioteca Monteiro Lobato
Acervo geral
Circulante 869.93015 R143a 1981 (Percorrer estante) e. 9 Disponível 00089319
Livro e folheto Biblioteca Monteiro Lobato
Acervo geral
Circulante 869.93015 R143a 1990 (Percorrer estante) e. 18 Disponível 00161112
Livro e folheto Sala de Leitura Ferrazópolis
Acervo geral
Circulante 869.93015 R143a 1982 (Percorrer estante) e. 14 Disponível 00155061

“Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.”

Fonte pesquisada: www.record.com.br

Powered by Koha