Alexandre e outros heróis /
Autor(es): Ramos, Graciliano [Autor ].
Colaborador(es): Moraes [Ilustrador].
Tipo de material: TextoEditora: Rio de Janeiro : Record, 1981Edição: 20. ed.Descrição: 198 p. : il. ; 21 cm.Assunto(s): Conto brasileiro | ModernismoSumário: “Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.” Fonte pesquisada: www.record.com.brTipo de material | Localização atual | Setor | Classificação | Exemplar | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Livro e folheto | Biblioteca Machado de Assis Acervo geral | Circulante | 869.93015 R143a 1982 (Percorrer estante) | e. 16 | Disponível | 00155063 | |
Livro e folheto | Biblioteca Monteiro Lobato Acervo geral | Circulante | 869.93015 R143a 1981 (Percorrer estante) | e. 9 | Disponível | 00089319 | |
Livro e folheto | Biblioteca Monteiro Lobato Acervo geral | Circulante | 869.93015 R143a 1990 (Percorrer estante) | e. 18 | Disponível | 00161112 | |
Livro e folheto | Sala de Leitura Ferrazópolis Acervo geral | Circulante | 869.93015 R143a 1982 (Percorrer estante) | e. 14 | Disponível | 00155061 |
“Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.”
Fonte pesquisada: www.record.com.br