A descoberta do mundo : : crônicas /
Autor(es): Lispector, Clarice [Autor ].
Tipo de material: TextoEditora: Rio de Janeiro : Rocco, c1984Descrição: 478 p. ; 21 cm.ISBN: 8532509517.Assunto(s): Crônicas brasileirasSumário: Uma Clarice Lispector “um pouco sem jeito” apresentava-se a seus leitores, em setembro de 1967, cerca de vinte dias após estrear como colunista do Jornal do Brasil. Esclarecia seu desconforto em escrever por encomenda, algo que fizera, na imprensa, anonimamente. “Assinando, porém, fico automaticamente mais pessoal. E sinto-me um pouco como se estivesse vendendo minha alma”. Ao longo dos seis anos seguintes, a escritora aproveitou aquele espaço das formas mais variadas: ela discutiu acontecimentos recentes, filosofou sobre a existência, tratou de acontecimentos cotidianos, falou de sua família e de suas angústias, e até antecipou trechos de seus romances inéditos. Esse vasto material foi reunido nesta coletânea. Os textos revelam elementos da escritora reflexiva que tanto se preocupou com a essência da alma humana. As crônicas também mostram como ela se preocupava com o leitor, recusava a fama de hermética e desejava uma troca profunda com ele. Em vários trechos do livro, ela responde às cartas dos leitores, desfaz mal-entendidos, explica o que porventura não tivesse ficado claro em textos anteriores e até pede desculpas por ter escrito algo que tenha dado margem a interpretações erradas. Mesmo resistente a relatos autobiográficos, deixa escapar fatos mundanos e muito pessoais em suas crônicas. Fonte pesquisada:www.amazon.com.brTipo de material | Localização atual | Setor | Classificação | Exemplar | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Livro e folheto | Biblioteca Monteiro Lobato Acervo geral | Circulante | 869.9302 L753d c1984 (Percorrer estante) | e. 1 | Disponível | 5022734 | |
Livro e folheto | Biblioteca Monteiro Lobato Acervo geral | Circulante | 869.9302 L753d c1984 (Percorrer estante) | e. 2 | Disponível | 5045142 |
Uma Clarice Lispector “um pouco sem jeito” apresentava-se a seus leitores, em setembro de 1967, cerca de vinte dias após estrear como colunista do Jornal do Brasil. Esclarecia seu desconforto em escrever por encomenda, algo que fizera, na imprensa, anonimamente. “Assinando, porém, fico automaticamente mais pessoal. E sinto-me um pouco como se estivesse vendendo minha alma”. Ao longo dos seis anos seguintes, a escritora aproveitou aquele espaço das formas mais variadas: ela discutiu acontecimentos recentes, filosofou sobre a existência, tratou de acontecimentos cotidianos, falou de sua família e de suas angústias, e até antecipou trechos de seus romances inéditos. Esse vasto material foi reunido nesta coletânea. Os textos revelam elementos da escritora reflexiva que tanto se preocupou com a essência da alma humana. As crônicas também mostram como ela se preocupava com o leitor, recusava a fama de hermética e desejava uma troca profunda com ele. Em vários trechos do livro, ela responde às cartas dos leitores, desfaz mal-entendidos, explica o que porventura não tivesse ficado claro em textos anteriores e até pede desculpas por ter escrito algo que tenha dado margem a interpretações erradas. Mesmo resistente a relatos autobiográficos, deixa escapar fatos mundanos e muito pessoais em suas crônicas. Fonte pesquisada:www.amazon.com.br