Biblioteca Pública Municipal de São Bernardo do Campo

O cemitério de Praga /

Autor(es): Eco, Umberto, 1932-2016 [Autor ].
Colaborador(es): Melo, Joana Angélica d'Ávila, 1941- [Tradutor].
Tipo de material: TextoTextoEditora: Rio de Janeiro : Record, 2012Edição: 7. ed.Descrição: 479 p. : il. ; 23 cm.ISBN: 9788501092847.Assunto(s): Romance italianoSumário: Um trabalho memorável de Umberto Eco em sua melhor forma. Um tratado sobre o mecanismo do ódio, e espécie de síntese da história do preconceito, o livro causou desconforto em setores mais conservadores da sociedade italiana, principalmente entre religiosos, por misturar personagens históricos a um anti-herói fictício, cínico e maquiavélico, capaz de tudo para conseguir se vingar de padres, jesuítas, comunistas, mas, principalmente, dos judeus. Repleto de teorias da conspiração, falsificações, assuntos maçônicos e detalhes da unificação italiana, é no antisemitismo que repousa o coração da narrativa. O cemitério de Praga também lembra um dos mais impressionantes episódios de falsificação da história: Os protocolos dos sábios de Sião, um texto forjado pela polícia secreta do Czar Nicolau II para justificar a perseguição aos judeus. Os escritos, que se acredita terem sido baseados em um texto francês ― Diálogos no inferno entre Maquiável e Montesquieu ― descreviam um suposto plano para a dominação mundial pelos israelitas. E serviriam de inspiração a Hitler para os campos de concentração. O odioso Simonini, que o próprio autor define como um dos mais repulsivos personagens literários já criados, é um mestre do disfarce e da conspiração. Um falsário a serviço de vários governos. Do nordeste italiano até a Sicília de Garibaldi, das favelas de Paris às tabernas alemãs, passando por missas negras, o bombardeio a Napoleão III, a Comuna de Paris, o caso Dreyfus, o Ressurgimento, Simonini é todas as revoluções, as más escolhas, os erros do século XIX, que Eco reconstrói com grande rigor histórico, entre tomadas de poder e revoluções. Com ares de novo clássico, O cemitério de Praga leva as mentiras históricas a novos patamares e revela, ainda, ferramentas usadas por falsários e propagandistas. Fonte pesquisada: www.amazon.com.br
Tipo de material Localização atual Setor Classificação Exemplar Situação Previsão de devolução Código de barras
Livro e folheto Biblioteca Érico Veríssimo
Acervo geral
Circulante 853 E22cp 2011 (Percorrer estante) e. 9 Disponível 5067532
Livro e folheto Biblioteca Guimarães Rosa
Acervo geral
Circulante 853 E22cp 2012 (Percorrer estante) e. 4 Disponível 5032553
Livro e folheto Biblioteca Machado de Assis
Acervo geral
Circulante 853 E22cp 2012 (Percorrer estante) e. 8 Disponível 5063952
Livro e folheto Biblioteca Malba Tahan
Acervo geral
Circulante 853 E22cp 2012 (Percorrer estante) e. 7 Disponível 5061882
Livro e folheto Biblioteca Monteiro Lobato
Acervo geral
Circulante 853 E22cp 2012 (Percorrer estante) e. 1 Disponível 5025448
Livro e folheto Biblioteca Monteiro Lobato
Acervo geral
Circulante 853 E22cp 2012 (Percorrer estante) e. 2 Emprestado 03/05/2024 5025698

Um trabalho memorável de Umberto Eco em sua melhor forma. Um tratado sobre o mecanismo do ódio, e espécie de síntese da história do preconceito, o livro causou desconforto em setores mais conservadores da sociedade italiana, principalmente entre religiosos, por misturar personagens históricos a um anti-herói fictício, cínico e maquiavélico, capaz de tudo para conseguir se vingar de padres, jesuítas, comunistas, mas, principalmente, dos judeus. Repleto de teorias da conspiração, falsificações, assuntos maçônicos e detalhes da unificação italiana, é no antisemitismo que repousa o coração da narrativa. O cemitério de Praga também lembra um dos mais impressionantes episódios de falsificação da história: Os protocolos dos sábios de Sião, um texto forjado pela polícia secreta do Czar Nicolau II para justificar a perseguição aos judeus. Os escritos, que se acredita terem sido baseados em um texto francês ― Diálogos no inferno entre Maquiável e Montesquieu ― descreviam um suposto plano para a dominação mundial pelos israelitas. E serviriam de inspiração a Hitler para os campos de concentração. O odioso Simonini, que o próprio autor define como um dos mais repulsivos personagens literários já criados, é um mestre do disfarce e da conspiração. Um falsário a serviço de vários governos. Do nordeste italiano até a Sicília de Garibaldi, das favelas de Paris às tabernas alemãs, passando por missas negras, o bombardeio a Napoleão III, a Comuna de Paris, o caso Dreyfus, o Ressurgimento, Simonini é todas as revoluções, as más escolhas, os erros do século XIX, que Eco reconstrói com grande rigor histórico, entre tomadas de poder e revoluções. Com ares de novo clássico, O cemitério de Praga leva as mentiras históricas a novos patamares e revela, ainda, ferramentas usadas por falsários e propagandistas. Fonte pesquisada: www.amazon.com.br

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