Biblioteca Pública Municipal de São Bernardo do Campo

Memória de elefante /

Autor(es): Antunes, António Lobo, 1942- [Autor ].
Tipo de material: TextoTextoSérie: (Folha. Literatura ibero-americana ; 4).Editora: São Paulo : Folha de São Paulo, c2012Descrição: 158 p. ; 21 cm.ISBN: 9788579490507.Assunto(s): Romance português | ModernismoSumário: Na literatura de língua portuguesa, António Lobo Antunes é o anti-Saramago por excelência. Não apenas pela razão anedótica de ter perdido o Prêmio Nobel para o seu compatriota mas porque a ficção de Lobo Antunes encontra-se no extremo oposto dos romances de perfil clássico e totalizante de Saramago, dominados ainda por um autor onipresente e onisciente. Em Lobo Antunes, a narrativa é servida por uma multiplicidade de vozes, fragmentos, rememorações autobiográficas e fantasmagóricas. E, se Saramago ambicionava uma literatura humanista de vocação universal, Lobo Antunes elege Portugal – a ditadura, as guerras coloniais, a transição democrática – como matéria-prima da sua reflexão romanesca. Memória de Elefante (1979), que o próprio autor integra no "ciclo de aprendizagem", contém assim as sementes estilísticas e temáticas que, na verdade, só viriam a florescer em pleno uma década mais tarde. Fonte pesquisada: https://ibero.folha.com.br/
Tipo de material Localização atual Setor Classificação Exemplar Situação Previsão de devolução Código de barras
Livro e folheto Biblioteca Monteiro Lobato
Acervo geral
Circulante 869.37 A642m c2012 (Percorrer estante) e. 4 Disponível 5045534

Na literatura de língua portuguesa, António Lobo Antunes é o anti-Saramago por excelência. Não apenas pela razão anedótica de ter perdido o Prêmio Nobel para o seu compatriota mas porque a ficção de Lobo Antunes encontra-se no extremo oposto dos romances de perfil clássico e totalizante de Saramago, dominados ainda por um autor onipresente e onisciente. Em Lobo Antunes, a narrativa é servida por uma multiplicidade de vozes, fragmentos, rememorações autobiográficas e fantasmagóricas. E, se Saramago ambicionava uma literatura humanista de vocação universal, Lobo Antunes elege Portugal – a ditadura, as guerras coloniais, a transição democrática – como matéria-prima da sua reflexão romanesca. Memória de Elefante (1979), que o próprio autor integra no "ciclo de aprendizagem", contém assim as sementes estilísticas e temáticas que, na verdade, só viriam a florescer em pleno uma década mais tarde. Fonte pesquisada: https://ibero.folha.com.br/

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