Biblioteca Pública Municipal de São Bernardo do Campo

Menina-pássaro e o homem que acompanhou o sol : : uma lenda do povo atabasco do Alasca /

Autor(es): Wallis, Velma, 1960- [Autor ].
Colaborador(es): Grant, Jim, 1946- [Ilustrador] | Barcellos, Waldéa, 1951- [Tradutor].
Tipo de material: TextoTextoEditora: Rio de Janeiro : Rocco, 1998Descrição: 195 p. : il. ; 18 cm.ISBN: 9788532508997.Assunto(s): Fábula | Folclore | Folclore indígena | Indígenas Athapascan | Alasca (Estados Unidos)Sumário: Duas lendas esquimós (mais precisamente atabascas) estão amarradas com babiche - corda de pele crua de alce cortada em tiras grossas - no romance étnico de Velma Wallis, Menina-Pássaro e o homem que acompanhou o sol. Atabasca de nascimento, a autora funde as histórias de dois jovens de um povo do litoral ártico do Alasca. A rebeldia dos jovens diante da tradição comunal é a trama inicial das duas lendas da América Pré-colombiana. Daagoo, o homem que acompanha o sol, sonha em descobrir a Terra do Sol das lendas ancestrais, contra o costume tribal de se destinar os filhos para a caça. A Menina-Pássaro, Jutthunvaa', aprendeu a caçar com o pai, por isso ela difere das outras moças da tribo, prontas para o casamento. A busca pela liberdade individual de Daagoo e Jutthunvaa’ impulsiona-os ao governo de seus destinos. Mas os sonhos de ambos mudam. E as aventuras e os reveses se alternam. Ao longo da narrativa, as personagens amadurecem pelo destino que não sonhavam. Daagoo conduz os remanescentes da tribo a lugar seguro, ensina os meninos a caçar caribus e alces, e toma a decisão difícil de unir sua gente ao grupo de Menina-Pássaro. Com o tempo, Daagoo renuncia à liderança e sai em busca da Terra do Sol. Ele conhece novas tribos, de quem recebe mercadorias em troca de uma canção. Quando não vê mais neve, descobre estar na Terra do Sol. Lá, ele vive sozinho até encontrar no mato uma mulher que dá à luz um bebê. Ela é dona de um cavalo, animal estranho para o estrangeiro. Daagoo adota a desconhecida e o bebê como família. A vida de Menina-Pássaro é também dolorosa. Discriminada pelos inimigos e pelo seu próprio povo, passa a viver isolada. Os protagonistas, em caminhos paralelos no tempo e na lenda, reencontram-se, temperados no sonho e na dor, ao final da narrativa. Menina-Pássaro e o homem que acompanhou o sol tem prefácio assinado por William L. Hensley, co-fundador da Federação Indígena do Alasca. No texto, encontram-se descrições da cultura esquimó, que dão colorido intenso à narrativa. Apesar do caráter centrado na etnia das narrativas fundidas, a obra de Velma Wallis não é leitura técnica de antropologia, mas sim uma história leve e deliciosa a ser lida por qualquer pessoa que goste de tribos exóticas. Fonte pesquisada: https://www.editoras.com/rocco/
Tipo de material Localização atual Setor Classificação Exemplar Situação Previsão de devolução Código de barras
Livro e folheto Biblioteca Guimarães Rosa
Acervo geral
Circulante 398.20497 W196m 1998 (Percorrer estante) e. 1 Disponível 5076303

Inclui bibliografia.

Duas lendas esquimós (mais precisamente atabascas) estão amarradas com babiche - corda de pele crua de alce cortada em tiras grossas - no romance étnico de Velma Wallis, Menina-Pássaro e o homem que acompanhou o sol. Atabasca de nascimento, a autora funde as histórias de dois jovens de um povo do litoral ártico do Alasca. A rebeldia dos jovens diante da tradição comunal é a trama inicial das duas lendas da América Pré-colombiana. Daagoo, o homem que acompanha o sol, sonha em descobrir a Terra do Sol das lendas ancestrais, contra o costume tribal de se destinar os filhos para a caça. A Menina-Pássaro, Jutthunvaa', aprendeu a caçar com o pai, por isso ela difere das outras moças da tribo, prontas para o casamento. A busca pela liberdade individual de Daagoo e Jutthunvaa’ impulsiona-os ao governo de seus destinos. Mas os sonhos de ambos mudam. E as aventuras e os reveses se alternam. Ao longo da narrativa, as personagens amadurecem pelo destino que não sonhavam. Daagoo conduz os remanescentes da tribo a lugar seguro, ensina os meninos a caçar caribus e alces, e toma a decisão difícil de unir sua gente ao grupo de Menina-Pássaro. Com o tempo, Daagoo renuncia à liderança e sai em busca da Terra do Sol. Ele conhece novas tribos, de quem recebe mercadorias em troca de uma canção. Quando não vê mais neve, descobre estar na Terra do Sol. Lá, ele vive sozinho até encontrar no mato uma mulher que dá à luz um bebê. Ela é dona de um cavalo, animal estranho para o estrangeiro. Daagoo adota a desconhecida e o bebê como família. A vida de Menina-Pássaro é também dolorosa. Discriminada pelos inimigos e pelo seu próprio povo, passa a viver isolada. Os protagonistas, em caminhos paralelos no tempo e na lenda, reencontram-se, temperados no sonho e na dor, ao final da narrativa. Menina-Pássaro e o homem que acompanhou o sol tem prefácio assinado por William L. Hensley, co-fundador da Federação Indígena do Alasca. No texto, encontram-se descrições da cultura esquimó, que dão colorido intenso à narrativa. Apesar do caráter centrado na etnia das narrativas fundidas, a obra de Velma Wallis não é leitura técnica de antropologia, mas sim uma história leve e deliciosa a ser lida por qualquer pessoa que goste de tribos exóticas. Fonte pesquisada: https://www.editoras.com/rocco/

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