Biblioteca Pública Municipal de São Bernardo do Campo

O pássaro de cinco asas /

Autor(es): Trevisan, Dalton, 1925- [Autor ].
Tipo de material: TextoTextoSérie: (Vera Cruz. Literatura brasileira ; 171).Editora: Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 1974Descrição: 110 p. ; 21 cm.Assunto(s): Conto brasileiro | ModernismoSumário: No campo da linguagem, o autor trouxe para a ficção um idioma ágil, vivo, lépido, desentranhado dos mais diversos ambientes populares, fixando o coloquial com rara mestria. No que diz respeito à estrutura da história curta, obteve efeitos novos através da síntese narrativa, fundindo, justapondo ou contrapondo planos, de modo a, num mínimo de espaço e de tempo, abarcar maior extensão e profundidade de aspecto da vida. Dalton realiza, sempre com espantosa economia de meios, a proeza de muito dizer, pouco falando. Escritor permanentemente insatisfeito, Dalton Trevisan vive polindo e repelindo seus livros anteriores — coisa que se pode comprovar comparando as diferentes edições deles. Os novos também são submetidos ao mesmo rigor, ao mesmo tratamento perfeccionista. É um autor em busca constante da melhor forma, da expressão precisa, correta e definidora. Graças a esses cuidados, sua técnica narrativa e fartura literária são excepcionais. Técnica e fatura que aplica para revelar os dramas de uma pequena e miúda humanidade, uma humanidade cujo heroísmo está simplesmente em viver ou sobreviver aos embates da vida. Ninguém como ele para reelaborar os faits-divers e dar-lhes grandeza dramática e até trágica. O universo do contista paranaense torna-se, assim, um microcosmo perturbador, soma e suma de todo um vasto mundo onde se desenrola a infindável comédia humana. Fonte pesquisada: https://www.livrariacultura.com.br/
Tipo de material Localização atual Setor Classificação Exemplar Situação Previsão de devolução Código de barras
Livro e folheto Biblioteca Monteiro Lobato
Acervo geral
Circulante 869.93015 T739pc 1974 (Percorrer estante) e. 1 Disponível 00131441

No campo da linguagem, o autor trouxe para a ficção um idioma ágil, vivo, lépido, desentranhado dos mais diversos ambientes populares, fixando o coloquial com rara mestria. No que diz respeito à estrutura da história curta, obteve efeitos novos através da síntese narrativa, fundindo, justapondo ou contrapondo planos, de modo a, num mínimo de espaço e de tempo, abarcar maior extensão e profundidade de aspecto da vida. Dalton realiza, sempre com espantosa economia de meios, a proeza de muito dizer, pouco falando. Escritor permanentemente insatisfeito, Dalton Trevisan vive polindo e repelindo seus livros anteriores — coisa que se pode comprovar comparando as diferentes edições deles. Os novos também são submetidos ao mesmo rigor, ao mesmo tratamento perfeccionista. É um autor em busca constante da melhor forma, da expressão precisa, correta e definidora. Graças a esses cuidados, sua técnica narrativa e fartura literária são excepcionais. Técnica e fatura que aplica para revelar os dramas de uma pequena e miúda humanidade, uma humanidade cujo heroísmo está simplesmente em viver ou sobreviver aos embates da vida. Ninguém como ele para reelaborar os faits-divers e dar-lhes grandeza dramática e até trágica. O universo do contista paranaense torna-se, assim, um microcosmo perturbador, soma e suma de todo um vasto mundo onde se desenrola a infindável comédia humana. Fonte pesquisada: https://www.livrariacultura.com.br/

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