Biblioteca Pública Municipal de São Bernardo do Campo

O dono do morro : : um homem e a batalha pelo Rio /

Autor(es): Glenny, Misha, 1958- [Autor ].
Colaborador(es): Bottmann, Denise, 1954- [Tradutor].
Tipo de material: TextoTextoEditora: São Paulo : Companhia das Letras, 2017Descrição: 353 p. ; 21 cm.ISBN: 9788535927375.Assunto(s): Nem, 1976- | Narcotraficantes | Tráfico de droga | Rio de Janeiro (RJ)Gênero/Forma: BiografiaSumário: A vida de uma cidade é a história de sua gente - de seus intelectuais e comerciantes, de seus trabalhadores, policiais e bandidos. No entanto, em certas sociedades o bandido tem grande força simbólica, e dar as costas a ele é abrir mão do bom trabalho jornalístico. O Dono do Morro conta a história de Nem da Rocinha. Preso em 2011. Numa tarde de 2000, Antônio Francisco Bonfim Lopes “subiu o morro como Antônio e desceu como Nem”. Em minutos, passou de trabalhador exemplar a bandido. O Rio é pródigo em episódios de conversão ao crime, com motivação, hora e local perfeitamente determinados. Vários são os personagens deste livro, como Dudu, Lulu e Bem-Te-Vi, senhores efêmeros da vida e da morte, cuja notoriedade será aferida pelo fato de que, por uns meses - não mais de dez, tempo correspondente à expectativa de vida dos chefes da Rocinha -, bastava pronunciar as poucas sílabas de seus apelidos para que qualquer carioca soubesse de quem se tratava. Para a maioria deles o crime terá sido um ato de consciência pelo qual terão de ser responsabilizados. Diante das cartas que lhes foram dadas, mesmo aqueles que, a exemplo de Nem, não são monstros patológicos, preferiram o fuzil à carteira de trabalho, reafirmando a observação de Darcy Ribeiro: o Brasil é uma máquina de moer gente. Da inundação do Rio pela cocaína nos anos 1980 ao atual nó que ata voto, armas, política, polícia e bandidagem, a apuração impecável de Misha Glenny nos revela cada peça dessa moenda. Fonte pesquisada: https://www.amazon.com.br/
Tipo de material Localização atual Setor Classificação Exemplar Situação Previsão de devolução Código de barras
Livro e folheto Biblioteca Machado de Assis
Acervo geral
Circulante 364.1060981 G469d 2017 (Percorrer estante) e. 1 Disponível 5072270
Livro e folheto Biblioteca Monteiro Lobato
Acervo geral
Circulante 364.1060981 G469d (Percorrer estante) e. 2 Disponível 5079312

A vida de uma cidade é a história de sua gente - de seus intelectuais e comerciantes, de seus trabalhadores, policiais e bandidos. No entanto, em certas sociedades o bandido tem grande força simbólica, e dar as costas a ele é abrir mão do bom trabalho jornalístico. O Dono do Morro conta a história de Nem da Rocinha. Preso em 2011. Numa tarde de 2000, Antônio Francisco Bonfim Lopes “subiu o morro como Antônio e desceu como Nem”. Em minutos, passou de trabalhador exemplar a bandido. O Rio é pródigo em episódios de conversão ao crime, com motivação, hora e local perfeitamente determinados. Vários são os personagens deste livro, como Dudu, Lulu e Bem-Te-Vi, senhores efêmeros da vida e da morte, cuja notoriedade será aferida pelo fato de que, por uns meses - não mais de dez, tempo correspondente à expectativa de vida dos chefes da Rocinha -, bastava pronunciar as poucas sílabas de seus apelidos para que qualquer carioca soubesse de quem se tratava. Para a maioria deles o crime terá sido um ato de consciência pelo qual terão de ser responsabilizados. Diante das cartas que lhes foram dadas, mesmo aqueles que, a exemplo de Nem, não são monstros patológicos, preferiram o fuzil à carteira de trabalho, reafirmando a observação de Darcy Ribeiro: o Brasil é uma máquina de moer gente. Da inundação do Rio pela cocaína nos anos 1980 ao atual nó que ata voto, armas, política, polícia e bandidagem, a apuração impecável de Misha Glenny nos revela cada peça dessa moenda. Fonte pesquisada: https://www.amazon.com.br/

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