Biblioteca Pública Municipal de São Bernardo do Campo

Relato de um náufrago, que esteve dez dias ... /

Autor(es): García Márquez, Gabriel, 1928-2014 [Autor ].
Colaborador(es): Gorga Filho, Remy, 1933- [Tradutor].
Tipo de material: TextoTextoEditora: Rio de Janeiro : Record, c1970Descrição: 134 p. : il. ; 21 cm.Assunto(s): Naufrágio | História | Política e governo | Jornalismo | ColômbiaSumário: Em 28 de fevereiro de 1955, oito tripulantes do destróier Caldas, da Marinha da Colômbia, caíram na água e desapareceram no Mar do Caribe. Luís Alexandre Velasco,unico sobrevivente encontrado semimorto numa praia deserta do norte da Colômbia. Levado pelas autoridades e colocado em um hospital naval, só lhe foi permitido falar nesse tempo a jornalistas do regime, e apenas um da oposição, disfarçado de médico, conseguiu entrevistá-lo. A Colômbia inteira vivia, então, sob a ditadura folclórica de Gustavo Rojas Pinilla, e Velasco foi transformado em um herói nacional, fazendo discursos patrióticos no rádio e na televisão. Pouco tempo depois, Luís Alexandre Velasco entrou na redação do El Espectador oferecendo a real história. O editor-chefe seguiu sua intuição e fez um trato com Velasco. Em vinte sessões de seis horas diárias, Velasco relatou a tragédia para o então repórter iniciante Gabriel García Márquez, que descobriu que o destróier levava contrabando e, tendo adernado por força dos ventos do mar agitado, a carga soltou-se e arrastou para o mar os oito marinheiros. A revelação do que realmente acontecera converteu-se imediatamente em denúncia política. O país foi tomado de grande alvoroço, que roubou do náufrago a sua glória e rendeu ao repórter o exílio. Fonte pesquisada: www.amazon.com.br
Tipo de material Localização atual Setor Classificação Exemplar Situação Previsão de devolução Código de barras
Livro e folheto Biblioteca Guimarães Rosa
Acervo geral
Circulante 070.449910452 G21r 1996 (Percorrer estante) e.10 Disponível 5060622
Livro e folheto Biblioteca Machado de Assis
Acervo geral
Circulante 070.449910452 G21r 1999 (Percorrer estante) e. 1 Disponível 5070782
Livro e folheto Biblioteca Malba Tahan
Acervo geral
Circulante 070.449910452 G21r 2004 (Percorrer estante) e. 8 Disponível 5048970
Livro e folheto Biblioteca Manuel Bandeira
Acervo geral
Circulante 070.449910452 G21r c1970 (Percorrer estante) e. 9 Emprestado 12/09/2019 5050856
Livro e folheto Biblioteca Monteiro Lobato
Acervo geral
Circulante 070.449910452 G21r c1970 (Percorrer estante) e. 7 Disponível 00272967

Em 28 de fevereiro de 1955, oito tripulantes do destróier Caldas, da Marinha da Colômbia, caíram na água e desapareceram no Mar do Caribe. Luís Alexandre Velasco,unico sobrevivente encontrado semimorto numa praia deserta do norte da Colômbia. Levado pelas autoridades e colocado em um hospital naval, só lhe foi permitido falar nesse tempo a jornalistas do regime, e apenas um da oposição, disfarçado de médico, conseguiu entrevistá-lo. A Colômbia inteira vivia, então, sob a ditadura folclórica de Gustavo Rojas Pinilla, e Velasco foi transformado em um herói nacional, fazendo discursos patrióticos no rádio e na televisão. Pouco tempo depois, Luís Alexandre Velasco entrou na redação do El Espectador oferecendo a real história. O editor-chefe seguiu sua intuição e fez um trato com Velasco. Em vinte sessões de seis horas diárias, Velasco relatou a tragédia para o então repórter iniciante Gabriel García Márquez, que descobriu que o destróier levava contrabando e, tendo adernado por força dos ventos do mar agitado, a carga soltou-se e arrastou para o mar os oito marinheiros. A revelação do que realmente acontecera converteu-se imediatamente em denúncia política. O país foi tomado de grande alvoroço, que roubou do náufrago a sua glória e rendeu ao repórter o exílio. Fonte pesquisada: www.amazon.com.br

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