Biblioteca Pública Municipal de São Bernardo do Campo

A ladeira da memória : : romance /

Autor(es): Vieira, José Geraldo, 1897-1977 [Autor ].
Tipo de material: TextoTextoSérie: (Jabuti).Editora: São Paulo : Saraiva, 1952Descrição: 319 p. ; 18 cm.Assunto(s): Romance brasileiro | ModernismoSumário: Antes de mais nada, levantar-se. Você caiu estatelado. Mas, por felicidade, não somente tem pernas de homem como asas já que é romancista, categoria de locomoção possível mesmo entre escombros. Evidentemente o estado de sua alma, agora, Jorge, não é o mesmo de 42 e de 43. Mudou e melhorou muito. Não lhe ofereço uma solução. Essa lhe será dada por você mesmo. O romancista salvará o homem. As sandálias da criatura que se foi pelo deserto, a lâmpada da criatura que sumiu na catacumba, outra criatura do seu mundo de romance e de criação recolherá da beira da cisterna e de cima do patamar. Para tanto urge que você suba a ladeira da memória, veja a que ficou reduzido o desvão do passado, e resolva reinserir-se na existência autêntica. Taciturno e absorto, Jorge escuta, rente à janela do último banco do trem noturno, essas palavras. Aconselhado pelo tio a também subir a “ladeira da memória”, Jorge rememora sua dramática história de amor com Renata, que encontrou nele seu grande amor através da admiração literária, penetrando-lhe a alma por meio de seus romances. Fonte pesquisada: https://editorasetimoselo.com.br/
Tipo de material Localização atual Setor Classificação Exemplar Situação Previsão de devolução Código de barras
Livro e folheto Biblioteca Monteiro Lobato
Acervo geral
Fixo 869.935 V715l 1952 (Percorrer estante) e. 5 Não pode ser emprestado 00044751

Antes de mais nada, levantar-se. Você caiu estatelado. Mas, por felicidade, não somente tem pernas de homem como asas já que é romancista, categoria de locomoção possível mesmo entre escombros. Evidentemente o estado de sua alma, agora, Jorge, não é o mesmo de 42 e de 43. Mudou e melhorou muito. Não lhe ofereço uma solução. Essa lhe será dada por você mesmo. O romancista salvará o homem. As sandálias da criatura que se foi pelo deserto, a lâmpada da criatura que sumiu na catacumba, outra criatura do seu mundo de romance e de criação recolherá da beira da cisterna e de cima do patamar. Para tanto urge que você suba a ladeira da memória, veja a que ficou reduzido o desvão do passado, e resolva reinserir-se na existência autêntica. Taciturno e absorto, Jorge escuta, rente à janela do último banco do trem noturno, essas palavras. Aconselhado pelo tio a também subir a “ladeira da memória”, Jorge rememora sua dramática história de amor com Renata, que encontrou nele seu grande amor através da admiração literária, penetrando-lhe a alma por meio de seus romances. Fonte pesquisada: https://editorasetimoselo.com.br/

Powered by Koha