Biblioteca Pública Municipal de São Bernardo do Campo

Histórias dos bancos da praça /

Autor(es): Manuel Filho, 1968- [Autor ].
Colaborador(es): Narasaki, Fernando [Fotógrafo].
Tipo de material: TextoTextoEditora: São Paulo : Edição do autor, 2015Edição: 1. ed.Descrição: 62 p. : fots. ; 23 cm.ISBN: 9788591897407.Assunto(s): Praça | História | Escritores são-bernardenses | São Bernardo do Campo (SP) | Praça Lauro Gomes (São Bernardo do Campo, SP)Gênero/Forma: Depoimento | MemóriasSumário: O fluxo diário de pessoas que passam pela Praça Lauro Gomes é grande devido à proximidade do centro comercial de São Bernardo. Mas entre o vaivém dos pedestres, são poucos os que prestam atenção nos bancos que compõem a paisagem. Por isso o escritor Manuel Filho resolveu pesquisar a história deles e colocar os achados em um livro. A ideia de mostrar o que há por trás das propagandas dos bancos veio da convivência que o autor sempre teve com o local, que foi inaugurado nos anos 1950. O escritor foi aluno da escola Maria Iracema Munhoz, que fica em frente à praça. Além disso, ele passou a infância brincando no local. Para o autor, os bancos são uma “cápsula do tempo”. “Conforme você vai crescendo a sua visão muda. Eu via os bancos com a visão comum, mas nós temos o privilégio de ainda tê-los, porque eles contam a história do lugar de fato.” Em “Histórias dos Bancos da Praça”, o autor divide a narrativa em duas partes. A primeira é composta de pesquisa e entrevistas com as famílias que têm ligação com os bancos. A segunda é uma compilação de textos escritos por munícipes que participaram da oficina do autor, em janeiro deste ano. A pesquisa baseada em mais de 30 bancos mostra que a praça tem três tipos de designs diferentes, dos anos 1950, 1960 e 1990. As propagandas variam entre indústrias, comércio, prestadores de serviço, representantes e de pessoas físicas que, hoje, só estão representadas em apenas um banco. Ele é destacado no livro como um dos favoritos do autor justamente por ser o mais raro. O banco foi uma oferta de Emílio Baccarat, que era intermediador de transações milionárias de exportação de café. O restaurante São Judas Tadeu, que existe até hoje, tem um banco na praça desde os anos 1970, mas durante uma entrevista com Osmar Demarchi, Manuel Filho descobriu que a família desconhecia a existência do assento. Outra história que surpreendeu o autor foi a do banco da Fábrica de Móveis Irmãos Di Favari & Cia. Ltda.. No processo de entrevistas para a produção do livro, o autor descobriu que uma das funcionárias da empresa era Olga Costenaro, uma jovem que logo foi convidada para atuar em filmes da Companhia Cinematográfica Vera Cruz. “Nunca imaginei que um banco da Praça Lauro Gomes fosse me levar à história de uma estrela de cinema, que teve até carreira internacional.” Manuel Filho conta que nos anos 1980, esses bancos foram quase extintos por causa de uma reforma na praça. Hoje, o principal problema para a preservação do patrimônio é a depredação. “Estes bancos mereciam ter um totem do lado explicando o que eles representam para a cidade.” A ideia do projeto surgiu há dez anos, mas só em 2013 ele foi selecionado em um edital do programa de Valorização de Iniciativas Culturais (VAI), da Secretaria de Cultura de São Bernardo, e proporcionou a verba que o escritor precisava para concluir o livro. Foram impressas apenas 300 unidades, mas a versão digital da pesquisa já está disponível na internet. Por GABRIELLI SALVIANO. Fonte pesquisada: http://www.metodista.br/
Este item aparece na(s) lista(s): Escritores de São Bernardo
Tipo de material Localização atual Setor Classificação Exemplar Situação Previsão de devolução Código de barras
Livro e folheto Biblioteca de Arte Ilva Aceto Maranesi
Acervo geral
Circulante 981.612B M251h 2015 (Percorrer estante) e. 13 Disponível 5042517
Livro e folheto Biblioteca de Arte Ilva Aceto Maranesi
Acervo geral
Circulante 981.612B M251h 2015 (Percorrer estante) e. 14 Disponível 5042518
Livro e folheto Biblioteca Érico Veríssimo
Escritores da região
Circulante 981.612B M251h 2015 (Percorrer estante) e. 1 Disponível 5012699
Livro e folheto Biblioteca Érico Veríssimo
Escritores da região
Circulante 981.612B M251h 2015 (Percorrer estante) e. 2 Disponível 5012700
Livro e folheto Biblioteca Guimarães Rosa
Escritores da região
Circulante 981.612B M251h 2015 (Percorrer estante) e. 3 Disponível 5012712
Livro e folheto Biblioteca Guimarães Rosa
Escritores da região
Circulante 981.612B M251h 2015 (Percorrer estante) e. 4 Disponível 5012713
Livro e folheto Biblioteca Machado de Assis
Escritores da região
Circulante 981.612B M251h 2015 (Percorrer estante) e. 9 Disponível 5024791
Livro e folheto Biblioteca Machado de Assis
Escritores da região
Circulante 981.612B M251h 2015 (Percorrer estante) e. 10 Disponível 5024792
Livro e folheto Biblioteca Malba Tahan
Escritores da região
Circulante 981.612B M251h 2015 (Percorrer estante) e. 7 Disponível 5012813
Livro e folheto Biblioteca Malba Tahan
Escritores da região
Circulante 981.612B M251h 2015 (Percorrer estante) e. 8 Disponível 5012814
Livro e folheto Biblioteca Monteiro Lobato
Escritores da região
Circulante 981.612B M251h 2015 (Percorrer estante) e. 5 Emprestado 30/06/2021 5012773
Livro e folheto Biblioteca Monteiro Lobato
Escritores da região
Fixo 981.612B M251h 2015 (Percorrer estante) e. 6 Não pode ser emprestado 5012774
Livro e folheto Sala de Leitura Parque São Bernardo
Escritores da região
Circulante 981.612B M251h 2015 (Percorrer estante) e. 12 Disponível 5040678

Inclui bibliografia.

O fluxo diário de pessoas que passam pela Praça Lauro Gomes é grande devido à proximidade do centro comercial de São Bernardo. Mas entre o vaivém dos pedestres, são poucos os que prestam atenção nos bancos que compõem a paisagem. Por isso o escritor Manuel Filho resolveu pesquisar a história deles e colocar os achados em um livro. A ideia de mostrar o que há por trás das propagandas dos bancos veio da convivência que o autor sempre teve com o local, que foi inaugurado nos anos 1950. O escritor foi aluno da escola Maria Iracema Munhoz, que fica em frente à praça. Além disso, ele passou a infância brincando no local. Para o autor, os bancos são uma “cápsula do tempo”. “Conforme você vai crescendo a sua visão muda. Eu via os bancos com a visão comum, mas nós temos o privilégio de ainda tê-los, porque eles contam a história do lugar de fato.” Em “Histórias dos Bancos da Praça”, o autor divide a narrativa em duas partes. A primeira é composta de pesquisa e entrevistas com as famílias que têm ligação com os bancos. A segunda é uma compilação de textos escritos por munícipes que participaram da oficina do autor, em janeiro deste ano. A pesquisa baseada em mais de 30 bancos mostra que a praça tem três tipos de designs diferentes, dos anos 1950, 1960 e 1990. As propagandas variam entre indústrias, comércio, prestadores de serviço, representantes e de pessoas físicas que, hoje, só estão representadas em apenas um banco. Ele é destacado no livro como um dos favoritos do autor justamente por ser o mais raro. O banco foi uma oferta de Emílio Baccarat, que era intermediador de transações milionárias de exportação de café. O restaurante São Judas Tadeu, que existe até hoje, tem um banco na praça desde os anos 1970, mas durante uma entrevista com Osmar Demarchi, Manuel Filho descobriu que a família desconhecia a existência do assento. Outra história que surpreendeu o autor foi a do banco da Fábrica de Móveis Irmãos Di Favari & Cia. Ltda.. No processo de entrevistas para a produção do livro, o autor descobriu que uma das funcionárias da empresa era Olga Costenaro, uma jovem que logo foi convidada para atuar em filmes da Companhia Cinematográfica Vera Cruz. “Nunca imaginei que um banco da Praça Lauro Gomes fosse me levar à história de uma estrela de cinema, que teve até carreira internacional.” Manuel Filho conta que nos anos 1980, esses bancos foram quase extintos por causa de uma reforma na praça. Hoje, o principal problema para a preservação do patrimônio é a depredação. “Estes bancos mereciam ter um totem do lado explicando o que eles representam para a cidade.”
A ideia do projeto surgiu há dez anos, mas só em 2013 ele foi selecionado em um edital do programa de Valorização de Iniciativas Culturais (VAI), da Secretaria de Cultura de São Bernardo, e proporcionou a verba que o escritor precisava para concluir o livro. Foram impressas apenas 300 unidades, mas a versão digital da pesquisa já está disponível na internet. Por GABRIELLI SALVIANO. Fonte pesquisada: http://www.metodista.br/

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