Biblioteca Pública Municipal de São Bernardo do Campo

O sol dos moribundos /

Autor(es): Izzo, Jean-Claude, 1945-2000 [Autor ].
Colaborador(es): Melo, Joana Angélica d'Ávila, 1941- [Tradutor] | Colin, Flávio, 1930-2002 [Ilustrador].
Tipo de material: TextoTextoEditora: Rio de Janeiro : Record, 2002Descrição: 251 p. : il. ; 21 cm.ISBN: 9788501059512.Assunto(s): Romance francês | População de ruaSumário: "Seria falso afirmar que este romance é puramente imaginário. Eu me limitei a levar as lógicas do real às últimas conseqüências, a dar nomes e a inventar histórias para seres com os quais a gente pode cruzar todos os dias na rua. Seres de quem até o olhar nos é insuportável. Ou seja: ao ler estas páginas, qualquer um pode se conhecer. Os vivos e os moribundos." Jean-Claude Izzo. Em O Sol Dos Moribundos, um livro repleto de cruas descrições de ruas escuras e personagens decrépitos do lado mais sórdido de sua Marselha natal. Neste romance, Izzo mergulha mais fundo no submundo da cidade portuária francesa ao contar a história de Rico, um homem aparentemente comum, que perde o rumo de sua vida e acaba se tornando um mendigo: sem emprego, dinheiro ou casa. Um golpista sobrevivendo de esmolas e colocando em risco o mito do sol eterno da Riviera francesa, seus cassinos, riqueza e joie de vivre. O Sol Dos Moribundos começa após os bombeiros removerem o corpo de Titi, seu único e verdadeiro companheiro de miséria, morto sob um banco da estação de metrô de Ménilmontant. Rico decide ir embora. Trocar a gélida Paris por Marselha, no sul. Para morrer, preferível que seja ao sol. Longe do inverno cortante, Rico rumina o fracasso de sua vida. O divórcio. O filho, Julien, que ele já não tem o direito de ver. A engrenagem que o jogou na rua. No caminho, Rico encontra Félix, que quase já não fala e perdeu a noção do tempo. E depois Mirjana, uma jovem imigrante da Bósnia, viciada e sem dinheiro, que se prostitui para sobreviver. Uma mulher que se considera morta, da mesma maneira que sua família, vítima da guerra em seu país de origem. Há outras figuras que Rico encontra pelo caminho. Como ele, homens que foram vencidos pela vida. Mas a perspectiva de voltar a Marselha lhe reacende a esperança. Afinal, lá poderá rever Lea, o primeiro amor de sua vida. Para Jean-Claude Izzo, Marselha é um local de contrastes. Presa entre orgulho e crime, racismo e fraternidade, tragédia e luz, crescimento desorganizado e beleza natural. Uma cidade utópica, com um porto tido como paraíso para os exilados. O Sol Dos Moribundos é um romance genial e provocante de uma das mais significativas vozes da literatura francesa do final do século XX. Fonte pesquisada: https://www.amazon.com.br/
Tipo de material Localização atual Setor Classificação Exemplar Situação Previsão de devolução Código de barras
Livro e folheto Biblioteca Guimarães Rosa
Acervo geral
Circulante 843 I99s 2002 (Percorrer estante) e. 1 Disponível 5065523

"Seria falso afirmar que este romance é puramente imaginário. Eu me limitei a levar as lógicas do real às últimas conseqüências, a dar nomes e a inventar histórias para seres com os quais a gente pode cruzar todos os dias na rua. Seres de quem até o olhar nos é insuportável. Ou seja: ao ler estas páginas, qualquer um pode se conhecer. Os vivos e os moribundos." Jean-Claude Izzo. Em O Sol Dos Moribundos, um livro repleto de cruas descrições de ruas escuras e personagens decrépitos do lado mais sórdido de sua Marselha natal. Neste romance, Izzo mergulha mais fundo no submundo da cidade portuária francesa ao contar a história de Rico, um homem aparentemente comum, que perde o rumo de sua vida e acaba se tornando um mendigo: sem emprego, dinheiro ou casa. Um golpista sobrevivendo de esmolas e colocando em risco o mito do sol eterno da Riviera francesa, seus cassinos, riqueza e joie de vivre. O Sol Dos Moribundos começa após os bombeiros removerem o corpo de Titi, seu único e verdadeiro companheiro de miséria, morto sob um banco da estação de metrô de Ménilmontant. Rico decide ir embora. Trocar a gélida Paris por Marselha, no sul. Para morrer, preferível que seja ao sol. Longe do inverno cortante, Rico rumina o fracasso de sua vida. O divórcio. O filho, Julien, que ele já não tem o direito de ver. A engrenagem que o jogou na rua. No caminho, Rico encontra Félix, que quase já não fala e perdeu a noção do tempo. E depois Mirjana, uma jovem imigrante da Bósnia, viciada e sem dinheiro, que se prostitui para sobreviver. Uma mulher que se considera morta, da mesma maneira que sua família, vítima da guerra em seu país de origem.
Há outras figuras que Rico encontra pelo caminho. Como ele, homens que foram vencidos pela vida. Mas a perspectiva de voltar a Marselha lhe reacende a esperança. Afinal, lá poderá rever Lea, o primeiro amor de sua vida. Para Jean-Claude Izzo, Marselha é um local de contrastes. Presa entre orgulho e crime, racismo e fraternidade, tragédia e luz, crescimento desorganizado e beleza natural. Uma cidade utópica, com um porto tido como paraíso para os exilados. O Sol Dos Moribundos é um romance genial e provocante de uma das mais significativas vozes da literatura francesa do final do século XX. Fonte pesquisada: https://www.amazon.com.br/

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