Pensadores que inventaram o Brasil /
Autor(es): Cardoso, Fernando Henrique [Autor ].
Tipo de material: TextoEditora: São Paulo : Companhia das Letras, 2013Descrição: 329 p. ; 21 cm.ISBN: 9788535922875.Assunto(s): Araújo, Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de, 1849-1910 | Cunha, Euclides da, 1866-1909 | Prado, Paulo da Silva, 1869-1943 | Freire, Gilberto, 1900-1987 | Holanda, Sérgio Buarque de, 1902-1982 | Prado Júnior, Caio, 1907-1990 | Cândido, Antônio de Melo e Sousa, 1918-2017 | Fernandes, Florestan, 1920-1995 | Furtado, Celso, 1920-2004 | Faoro, Raimundo, 1925-2003 | Política e governo | História | Condições econômicas | Condições sociais | Intelectual | BrasilSumário: Considerado um dos mais brilhantes intelectuais de sua geração, o autor (com Enzo Faletto) publicou em 1978 uma série de textos na extinta revista Senhor Vogue, em que apresentava a vida e a obra de intérpretes-chave do Brasil. Esses artigos, revistos e alterados pelo autor, formam um dos núcleos deste livro, devotado aos intelectuais brasileiros que forjaram a visão de FHC sobre o país, sua identidade e suas grandes questões. Outros textos, mais recentes, são inéditos na forma em que são publicados agora. Entre estes estão ensaios sobre Joaquim Nabuco, Gilberto Freyre e Raymundo Faoro. O último foi escrito especialmente para o volume; os outros dois serviram de base para conferências. Os demais capítulos compõem-se de introduções para a edição de livros de alguns autores, discursos ou homenagens prestadas que foram posteriormente enfeixados em livros. Nos dezoito textos, FHC dialoga com seus mestres sobre os temas recorrentes que unificam o volume: o embate entre Estado e sociedade civil, o legado da colonização, as vicissitudes da democracia, os entraves ao desenvolvimento econômico, a promoção da justiça social. Mas além da fina análise dos textos, sempre feita com grande verve narrativa, o ex-presidente contextualiza obras e autores, muitas vezes tratando do impacto pessoal que os últimos lhe causaram. De fato, em alguns casos, se trata de afinidades não somente intelectuais: por circunstâncias geracionais e entrecruzamento de vida, FHC se beneficiou do contato direto com vários dos autores cujas obras comenta no livro. É o que ocorre com Florestan Fernandes, Antônio Candido, Celso Furtado, Caio Prado. Pensadores que inventaram o Brasil é assim leitura obrigatória para entender as visões que deram forma às tentativas clássicas de explicação do país, e um convite a refletir sobre a relevância dessas análises ante os desafios do futuro. Fonte pesquisada: https://www.companhiadasletras.com.br/Tipo de material | Localização atual | Setor | Classificação | Exemplar | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Livro e folheto | Biblioteca Monteiro Lobato Acervo geral | Circulante | 320.981 C262p 2013 (Percorrer estante) | e. 1 | Disponível | 5051835 |
Considerado um dos mais brilhantes intelectuais de sua geração, o autor (com Enzo Faletto) publicou em 1978 uma série de textos na extinta revista Senhor Vogue, em que apresentava a vida e a obra de intérpretes-chave do Brasil. Esses artigos, revistos e alterados pelo autor, formam um dos núcleos deste livro, devotado aos intelectuais brasileiros que forjaram a visão de FHC sobre o país, sua identidade e suas grandes questões. Outros textos, mais recentes, são inéditos na forma em que são publicados agora. Entre estes estão ensaios sobre Joaquim Nabuco, Gilberto Freyre e Raymundo Faoro. O último foi escrito especialmente para o volume; os outros dois serviram de base para conferências. Os demais capítulos compõem-se de introduções para a edição de livros de alguns autores, discursos ou homenagens prestadas que foram posteriormente enfeixados em livros. Nos dezoito textos, FHC dialoga com seus mestres sobre os temas recorrentes que unificam o volume: o embate entre Estado e sociedade civil, o legado da colonização, as vicissitudes da democracia, os entraves ao desenvolvimento econômico, a promoção da justiça social. Mas além da fina análise dos textos, sempre feita com grande verve narrativa, o ex-presidente contextualiza obras e autores, muitas vezes tratando do impacto pessoal que os últimos lhe causaram. De fato, em alguns casos, se trata de afinidades não somente intelectuais: por circunstâncias geracionais e entrecruzamento de vida, FHC se beneficiou do contato direto com vários dos autores cujas obras comenta no livro. É o que ocorre com Florestan Fernandes, Antônio Candido, Celso Furtado, Caio Prado. Pensadores que inventaram o Brasil é assim leitura obrigatória para entender as visões que deram forma às tentativas clássicas de explicação do país, e um convite a refletir sobre a relevância dessas análises ante os desafios do futuro. Fonte pesquisada: https://www.companhiadasletras.com.br/