Ao seguir os passos da ascendente literatura policial dos países do norte da Europa, a autora norueguesa Karin Fossum cria uma trama na qual os papéis de vítima e algoz se invertem. Em A vela do demônio, dois jovens moradores de uma cidade portuária, Andreas e Zipp estavam em busca de dinheiro fácil e rápido. Roubaram a bolsa de uma mulher que empurrava o carrinho do seu bebê. Dali, partiram para seguir uma velha senhora, que é a narradora da história. Quando Andreas entra na casa dela - onde vive sozinha -, nem ele e nem o amigo se dão conta de que a vítima do assalto anterior, assustada, havia largado acidentalmente o carrinho, que rolou por uma ladeira, matando o bebê. O desaparecimento de Andreas é um mistério para seu amigo. Por mais que ele queira descobrir o paradeiro do companheiro, não é fácil colaborar com a polícia e responder as perguntas sobre a última vez em que estiveram juntos. Na ocasião, eles haviam acabado de cometer um crime e estavam de tocaia, seguindo a velha senhora. Zipp não pode e nem quer confessar que a última lembrança que tem de Andreas é a dele entrando na casa da senhora com uma faca na mão. Em sua terceira aparição nos livros de Karin Fossum, o inspetor Konrad Sejer, homem amargurado que, por muitas vezes, viu o lado sombrio das pessoas, é o responsável pela investigação. Sua história pessoal é abordada em meio aos acontecimentos que envolvem Andreas e Zipp. Experiente e acompanhado do jovem policial Jakob Skarre, que cada vez mais o surpreende por sua capacidade de investigação, Sejer sabe que nenhuma pista pode ser descartada. No entanto, o inspetor jamais imaginaria que, dias depois do desaparecimento de Andreas, o capítulo final desta trama ainda se desenrolava no interior da casa que o rapaz invadiu, confiante de que sairia rápido de lá. Fonte pesquisada: https://www.amazon.com.br/