Ensaios analíticos /
Autor(es): Simonsen, Mário Henrique [Autor ].
Tipo de material: TextoEditora: Rio de Janeiro : FGV, 1994Edição: 1. ed.Descrição: 426 p. ; 23 cm.ISBN: 8522501750.Assunto(s): Econometria | Geometria analítica | Ensaio literárioSumário: Em 35 anos de magistério nada me frustrou tanto quanto a falta de probidade popperiana da maioria dos economistas. Na juventude tive que aturar a lengalenga dos marxistas que se diziam donos da verdade histórica e vaticinavam o colapso do capitalismo com a mesma segurança com que os astrônomos preveem os eclipses da Lua. Na década de 80, quando o marxismo caiu na contramão da história, tive que debater a teoria das expectativas racionais, que se tornou a menina dos olhos da extrema direita. O fundamento da teoria é um estelionato verbal: considera-se racional quem se comporta de acordo com a teoria. Por essas e outras, tive a ideia de organizar um curso de metodologia da pesquisa científica aplicada à economia com um tempero diferenciado: como surgiram as grandes ideias e descobertas em outros campos do conhecimento humano, onde a revelação da verdade não fere tantos interesses quanto na economia. Nesse tempero estariam necessariamente as grandes inovações na matemática e na física, estas últimas servindo como modelo de correção popperiana. Acabei adicionando um capítulo sobre música, não apenas para extravasar uma paixão pessoal, mas porque, por trás do que se ouve nos teatros e salas de concerto, há uma ciência muito bem construída do ponto de vista empírico e analítico. Lecionei o curso na Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas em duas turmas pequenas de alunos, uma em 1992, outra em 1993. As apostilas do curso se transformaram nos 15 capítulos deste livro de ensaios. Fonte pesquisada: https://www.skoob.com.br/Tipo de material | Localização atual | Setor | Classificação | Exemplar | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Livro e folheto | Biblioteca Monteiro Lobato Acervo geral | Circulante | 330.15 S62ea 1994 (Percorrer estante) | e. 1 | Emprestado | 26/09/2019 | 5046774 |
Em 35 anos de magistério nada me frustrou tanto quanto a falta de probidade popperiana da maioria dos economistas. Na juventude tive que aturar a lengalenga dos marxistas que se diziam donos da verdade histórica e vaticinavam o colapso do capitalismo com a mesma segurança com que os astrônomos preveem os eclipses da Lua. Na década de 80, quando o marxismo caiu na contramão da história, tive que debater a teoria das expectativas racionais, que se tornou a menina dos olhos da extrema direita. O fundamento da teoria é um estelionato verbal: considera-se racional quem se comporta de acordo com a teoria. Por essas e outras, tive a ideia de organizar um curso de metodologia da pesquisa científica aplicada à economia com um tempero diferenciado: como surgiram as grandes ideias e descobertas em outros campos do conhecimento humano, onde a revelação da verdade não fere tantos interesses quanto na economia. Nesse tempero estariam necessariamente as grandes inovações na matemática e na física, estas últimas servindo como modelo de correção popperiana. Acabei adicionando um capítulo sobre música, não apenas para extravasar uma paixão pessoal, mas porque, por trás do que se ouve nos teatros e salas de concerto, há uma ciência muito bem construída do ponto de vista empírico e analítico. Lecionei o curso na Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas em duas turmas pequenas de alunos, uma em 1992, outra em 1993. As apostilas do curso se transformaram nos 15 capítulos deste livro de ensaios. Fonte pesquisada: https://www.skoob.com.br/